terça-feira, 3 de maio de 2016

A propósito do Dia da Mãe (1 de maio de 2016), um tesouro da Íris


In https://portomaterno.files.wordpress.com/2016/03/maos.jpg [consult.em 3 de maio de 2016]


Mãe

O teu sangue
nas minhas veias corre.
O teu amor para mim é infinito.
A tua voz acorda-me de manhã
com um humilde bom-dia.
Os teus braços aconchegam-me
quando o frio aperta.
Mas, mãe, e se tudo acabar,
se um dia tudo desmoronar,
vais estar lá para mim?
E, se o sol não vier, mãe,
vais acordar-me mesmo assim?
E, se o frio for tanto que congela, mãe,
vais abraçar-me mesmo assim?
Mas, mãe, e se tudo isto acontecer,
se já não estiveres aqui, diz-me, mãe,
vais continuar a olhar por mim?
Antes que o frio venha,
antes que o sol se vá,
deixa-me dizer-te que eu te amo,
e que se um dia tu não me fores acordar,
eu sei que, com o sol,
pela minha janela adentro irás entrar.
Íris Ribeiro, 7.º D

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